"Artes", escândalos e crianças...

Texto Bíblico - Mateus 18:6,7

Mas, qualquer que escandalizar um destes pequeninos, que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma mó de azenha, e se submergisse na profundeza do mar.

Ai do mundo, por causa dos escândalos; porque é mister que venham escândalos, mas ai daquele homem por quem o escândalo vem!

Que o Senhor Jesus Cristo nos guie por caminhos verdejantes!

Infelizmente, a humanidade sem Deus está tomando o rumo de autodestruição. A degradação moral atingiu um nível de perversidade tão grande fazendo Sodoma e Gomorra parecerem ser a pré-escola de todo o tipo de imoralidade sexual. 

AS EXPOSIÇÕES DE UMA PSEUDO ARTE

Temos sido de testemunhas do que aconteceu com a polêmica exposição de "arte" financiada pelo banco Santander, chamada "Queer Museu". Muitas coisas absurdamente horríveis são mostradas nesta mostra de (pseudo) arte: A imagem de Cristo sendo ultrajada, profanação de símbolos católicos como a hóstia(vilipêncio à objeto de culto - Código Penal - Artigo 208), gravuras de pessoas mantendo relações sexuais com pessoas do mesmo sexo(homossexualismo) e com animais(bestialidade), fora o polêmico esboço chamado "criança viada". 

Todo este conteúdo é inapropriado para servir de exemplo artístico para alguém de bom gosto. Não se deveriam expor crianças com este conteúdo escandalosamente erótico. Não se aprende nada com falta de respeito à fé alheia e com um arremedo de arte moderna. Na verdade, o que estes irresponsáveis queriam é causar polêmica e fazer um estardalhaço para que mesmo sendo banida, a Queer Museu pudesse ser notada e ganhasse fama, ainda que má.

Como se não bastasse esse chamariz, apareceu recentemente na internet um vídeo de um homem nu fazendo uma performance "artística"("La Bête" - no portugês, "A Besta"...bem sugestivo, diga-se de passagem...) contracenando com uma mulher e uma criança, que tocavam em seu corpo enquanto estava deitado no chão. Veja a que ponto chegamos de o ser humano se referir à verdadeira arte este conteúdo absurdo e ignóbil.

Agora, qual seria o real motico para os promotores e expositores insisitir com esse tipo de arte. Não consiguimos entender qual é propósito desses eventos. Não trazem nada de edificante, marcante ou educatico para a vidas de milhares de pessoas. Eles tentam justificar que as tais obras se encontram num contexto X e que sua real interpretação é Y e que tudo isso é puramente artístico e não pretende ofender ninguèm. Pura enganação recheada de sofismas! 

Nunca poderemos justificar um pecado com um argumento bem montado. Nunca poderemos chamar o mal de bem. "Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!" (Isaías 5:20). O mal está aí exposto em forma de arte para quem quiser ver e ainda há os que defendam com os seus punhos tal degradação. A cegueira espiritual e ideológica destes não tem limites!

O QUE ESTÁ EM JOGO...

O que está em jogo aqui não é discutir só sobre a validade dessas artes e todo conteúdo maligno que elas carregam em si. Está em jogo sim a erotização precoce das crianças que estão sendo levadas a um mundo que não é o preparado para o seu estado mental e moral. Jesus falou para deixar vir a Ele os pequeninos: "Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus"

(Mateus 19:14).

Jesus deseja que as crianças se aproximem dele. Eles diz para "deixar vir a Ele os pequeninos" e que ninguém ponha embaraço, impedimento ou dificuldade para que esses pequeninos tenham acesso ao Senhor. No texto grego, a palavra para escandalizar(skandalizo) sugere esta tradução: colocar uma pedra de tropeço ou obstáculo no caminho, sobre o qual outro pode tropeçar.

Não deve haver barreira para as crianças se chegarem a Deus! Niguém pode desvirtuar o caminho natural das crianças e seus olhos não devem ser abertos para coisas que elas não estão preparadas e que não sabem lidar ainda. Ninguém pode tirar a inocência de uma criança e sair impune dessa vida. Quem fizer isso, ferirá mortalmente a alma de um infante, comprometendo seu futuro como um ser humano normal. 

A advertência é clara no texto bíblico para qualquer pessoa que traz escândalos a uma criança. Era melhor que esse indivíduo fosse amarrado a uma grande pedra de moinho e que fosse submergido ao fundo do mar. O tamanho da pena do agente escandalizador é compatível com a gravidade do seu delito de fazer um pequenino sair fora do seu curso natural da vida.

Todos que assim procedem contra a pureza das crianças direta ou indiretamente, promovendo ou consentindo com essas abominações artísticas são candidatos a terem o peso da mó de azenha em seus pescoços!

O Senhor não tomará essas pessoas que defendem abertamente e conscientemente esses escândalos como inocentes: "O Senhor é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao culpado não tem por inocente"(Naum 1:3a).

Nenhum argumento explicativo de fundo cultural-histórico ou quaisquer desculpas esfarrapadas embuídas em pseudo inteletualidade podem trazer justificativas para atos desmedidos de imoralidade ou perversão sexual contra uma criança! 

Quem quiser se afundar no lodaçal do pecado, que afunde ainda mais e que peque sozinho e não leve os outros consigo! Incentivar pessoas a pecar já é horrível, agora estimular crianças às perversidades imorais é simplesmente abominável: "Disse-me também: Não seles as palavras da profecia deste livro, porque o tempo está próximo. Quem faz injustiça, faça-a ainda; quem está sujo, suje-se ainda; quem é justo, justifique-se ainda; e quem é santo, santifique-se ainda"(Apocalipse 22:10,11).

FAZER O BEM SEMPRE!

Texto Bíblico - Gálatas 6:9

Não nos desanimemos de fazer o bem; pois a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos.

Que a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo seja com a nossa vida!

O nosso objetivo para fazermos as boas obras é agradar a Deus em primeiro lugar, e em segundo, dar assistência ao nosso semelhante. A recomendação é de não se cansar de fazer o bem, pois nem sempre vamos receber a devida consideração ou agradecimento por tais feitos. 

Muitas vezes nós recebemos o mal em troca do bem que fazemos aos outros, mas não devemos desfalecer quando isso acontecer! Devemos perseverar em fazer tudo  o que é reto e bom: "Portanto, se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe de comer; se tiver sede, dá-lhe de beber; porque, fazendo isto, amontoarás brasas de fogo sobre a sua cabeça. Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem"(Romanos 12:20,21).

Podemos sempre dedicar todo o bem que fazemos a Deus, pois não precisamos dos aplausos dos homens. Devemos fazer todas as obras com o intuito de agradar a Deus: "Guardai-vos de fazer a vossa esmola diante dos homens, para serdes vistos por eles; aliás, não tereis galardão junto de vosso Pai, que está nos céus. Diferente dos fariseus, as nossas obras são para enaltecer o prórpio ego, mas sim, engrandecer o nome de Deus" (Mateus 6:1).

Desde quando aceitamos a fé em Cristo, as obras seriam consequência de uma vida nova em Cristo: "Porque somos feitura sua, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus preparou para que andássemos nelas"(Efésios 2:10). 

Portanto, fazer o bem é praticar as boas obras preparadas por Deus em decorrência do nosso testemunho pessoal diante dos homens. Isto é para que as nossas obras condigam com a nossa fé em Deus, pois a fé  sem as obras é morta: "Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem obras é morta (Tiago 2:26).

O cristão deve ter em mente que sua vida pessoal com Deus e a prática do bem são necessárias para que leve uma vida reta e límpida diante dos homens, sem falsas aparências. Isto é bom para calar possíveis acusadores: "Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos (1 Pedro 2:15).

O apóstolo Paulo incentivou os cristãos tessalonicenses a perseverarem em fazer o bem e não desanimarem: "E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem"(II Tessalonicenses 3:13). O cansaço e o desânimo poderão aparecer na jornada do cristão por causa da falta de incentivo e das perseguições, mas ele não deverá largar o seu arado e voltar atrás na seara do Senhor. É para Cristo que trabalhamos e é por Ele que vamos perseverar em fazer o bem até o fim.

LEVANDO AS CARGAS...

Texto Bíblico - Gálatas 6:2

Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.

Que a Paz do Senhor Jesus Cristo seja com todos!

Quando levamos as cargas uns dos outros estamos cumprindo o mandamento deixado pelo Senhor Jesus que nos ensinou a amar ao próximo. "Um novo mandamento vos dou: "Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis"(João 13:34). A palavra grega para cargas que é baros também pode significar opressão, peso e preocupação.

Quando ajudamos a levar o fardo alheio podemos realmente cumprir o amor verdadeiro ensinado por Cristo. Este é um amor que é mútuo e que ampara o seu semelhante diante do peso da culpa e do pecado. Isto não significa ser tolerante ou conivente com o pecado alheio, mas ser sensível ao lastimoso estado espiritual do seu próximo.

As cargas de nossos irmãos também são nossas quando agimos como o corpo de Cristo e membros uns dos outros e nos dispomos a tratá-los com a devida empatia. Chorar com os que choram também deveria ser a nossa meta como discípulos do Mestre (Romanos 12:15). 

A igreja atual carece de pessoas verdadeiramente caridosas e amparadoras. O que vemos mais atualmente é a carnalidade dando lugar aos julgamentos e acusações injustas, irmãos querendo empurrar outros irmãos no abismo da difamação, pessoas se deleitando com o escândalo alheio e fazendo de tudo para que o mau cheiro se espalhe e levem outros ao descrédito e ao abandono da fé.

Não deveria haver uma disputa para ver quem é o mais santo na igreja(ainda que muitos façam isso de maneira velada), mas deveríamos pensar como Cristo, que disse que quem quiser ser o maior, seja o serviçal de todos, pois Ele mesmo não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate de muitos. O cristão deve seguir este exemplo de servir ao seu irmão, de dar o seu suporte nos momentos das dores e aflições.

Para o crente carnal, a ruína do seu irmão é como um parâmetro para medir a sua própria santidade. Ele se acha inatingível e superior aos outros pecadores. Esta atitude nos faz lembrar dos fariseus da época de Jesus, que eram como os sepulcros caiados (bonitos só por fora) e não conseguiam enxergar a podridão interior dos seus próprios pecados.

Já o cristão verdadeiro não tem porque se vangloriar com a queda do seu irmão de fé, antes deve estender a sua mão e suportar o fardo alheio com misericórdia. Se Jesus nos ensinou que Ele é o aliviador dos fardos, sigamos então o Seu exemplo: "Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei"(Mateus 11:28).